Ter um bichinho de estimação nos dias de hoje é algo que está cada vez mais em evidência nos lares. Já consideramos esses pequenos amigos, um membro da família. Ouvimos os melhores relatos quando estes passam a fazer parte da rotina do lar. A casa parece estar sempre em festa e quem não gosta de ser recebido com pulos, rabos abanando e até “lambeijokas”, não é mesmo?
O convívio com os animais é saudável para os humanos, quer seja idosos, adultos, jovens e até crianças, estas últimas as mais animadas quando o assunto é um bichinho de estimação, eles ajudam na prevenção de depressão, ansiedade, doenças cardíacas nos fazendo companhia, através de sua amizade enchem nossa vida de amor incondicional, esses ingredientes liberam hormônios que são altamente benéficos à nossa saúde. Mas o que seria melhor adotar ou comprar?
Em virtude da quantidade de animais de rua e abrigos superlotados nos deparamos sempre com campanhas de adoção, e que sensibiliza àqueles que realmente abraçam a causa animal, porém, quando decidimos ter um “amigo bicho” devemos nos atentar para alguns detalhes, tais como: o tamanho que o animal ficará quando adulto, esse deverá ser compatível com o espaço que será disponibilizado para ele na casa, lembrando que eles precisam e adoram correr, brincar e se exercitar, lembrem-se do cantinho destinado as necessidades fisiológicas, não esquecer de pesquisar sobre quanto tempo em média vive a espécie ou raça que escolheu, algumas raças podem viver até 20 anos, saiba que enquanto ele viver a responsabilidade de mantê-lo bem e saudável é sua.
Outro fator importante é o sexo escolhido, já que machos, não castrados tem o hábito de demarcar território urinando, caso já tenha outros animais em casa, podem ocorrer conflitos, ou haver gestações indesejadas, nesse caso o ideal é que procure ajuda de um medico veterinário qualificado para acompanhar a introdução do novo membro e providenciar as castrações.
Não podemos esquecer da questão financeira, ainda que não seja algo extremamente caro, receber um animal em nosso lar, em nossa família, gera custos já que esse irá necessitar de uma alimentação saudável, visitas periódicas à clínica veterinária, para vacinas, exames, vermifugações, controle de ectoparasitas (pulgas e carrapatos), brinquedos, higiênie (banhos e tosas), além de ter algum dinheiro reserva uma vez que sempre podem aparecer imprevistos. Afinal nossa responsabilidade é manter nosso amigo e nossa família saudável, desfrutando do bem-estar que necessita para que tenha uma vida longa e realmente “prevenir é melhor do que remediar”.
Independentemente de tamanho e sexo visando melhor qualidade de vida do seu novo amigo, sempre recomendamos a esterilização destes animais evitando comportamentos de cio em fêmeas, prevenindo tumores mamários e piometra (inflamação no útero que pode levar o animal à morte), assim como neoplasias testiculares e de próstata nos machos.
Dedique tempo ao seu animal, para que não tenha problemas, você terá a responsabilidade de educá-lo, e isso demandará tempo e paciência, para que ele não desenvolva comportamentos patológicos, animal não é brinquedo, então não pense apenas no presente, para que o futuro seja prazeroso. Leve em consideração que ter um animalzinho é praticamente como ter um filho, com a única diferença que os filhos ao passar dos anos ficam independentes ao contrário do seu pet, que irá depender de você pelo resto da vida.
Seguindo essas dicas é só dar e receber muito amor e carinho para o novo integrante da família.
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